terça-feira, 19 de junho de 2018

JERÔNIMO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA


58 - JERÔNIMO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA - Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente por duas vezes, de 11 de janeiro a 17 de agosto de 1871 e de 11 de junho a 15 de junho de 1872. 59 - João Gomes Freire - Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 15 de junho a 1 de julho de 1872.
Nasceu na Fazenda Arraial, na então Vila Nova da Princesa-RN, atual Município do Açu, a 11.01.1821, filho de Gabriel Arcanjo Raposo da Câmara e d. Maria Francisca de Oliveira Cabral. Formou-se na Faculdade de Direito do Recife, (1847). Foi Inspetor do Tesouro Provincial (1851-1856), Diretor da Instrução Pública (1869-1870) e político. Com os irmãos, Otaviano e Leocádio, liderou uma cisão, uma linha divergente do Partido Conservador, cujo chefe na Província era, de fato, o Coronel Bonifácio Francisco Pinheiro da Câmara. Comandaram a facção, realmente, os irmãos, e o grupo tornou-se conhecido como "Os Cabrais". Jerônimo elegeu-se Deputado Provincial nas legislaturas de 1852 a 1857, 1860 a 1865, 1870 a 1875 e, em décimo mandato, 1882-1883. Administrou a Vila de Estremoz (1877-1880). Nomeado 4º Vice-Presidente a 22 de junho de 1870, governou esta Província em duas oportunidades: de 11 de janeiro a 17 de agosto de 1871 (substituindo a Silvino Elvídio Carneiro da Cunha e sendo sucedido por Delfino Augusto Cavalcanti de Albuquerque) e de 11 a 15 de junho de 1872 (sucedendo ao mesmo Delfino Augusto e entregando o cargo a João Gomes Freire), após o que cairia no ostracismo, sendo o fato deflagrador a morte de Otaviano Cabral (1872), segundo registra CÂMARA CASCUDO: Depois da morte do seu irmão, Otaviano, dominou sozinho mas sem maior repercussão; sua influência dissipou-se ante a união dos outros conservadores chefiados pelo Coronel Bonifácio Câmara. Seu concunhado, Vasconcelos Chaves, e o presidente Henrique Pereira de Lucena, completaram-lhe o ocaso(1989, p. 118). Genro do Coronel Estevam Barbosa de Moura, à época o maior proprietário rural da Província, morreria pobre, apesar de generoso e amigo de todos, de ordinário advogando gratuitamente. Faleceu em São Gonçalo do Amarante-RN, a 24 de maio de 1900.
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

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