quarta-feira, 20 de junho de 2018

JOÃO VALENTINO DANTAS PINAGÉ


16 - JOÃO VALENTINO DANTAS PINAGÉ, 2º vice-presidente da província do Rio Grande do Norte.Foi presidente da província do Rio Grande do Norte, de 3 de julho a 3 de novembro de 1838. Dr. João Valentino Dantas Pinagé – 1842 – natural de Acari-RN, em 4 de abril de 1808 e faleceu em Fortaleza no dia 16 de abril de 1863. Foi chefe de Polícia, deputado Provincial em seis legislaturas, Vice-Presidente no exercício, e em 1838 governou a Província do Rio Grande do Norte. Faleceu como Juiz de Direito de Fortaleza em 1863. Bacharel em Olinda, turma de 1835. Juiz de Direito em Natal e Maioridade, atual cidade de Martins, Assu e Caicó. Temperamento arrebatado, leal, era uma das fisionomias mais enérgicas do seu tempo.
João Valentino Dantas Pinajé -Nasceu na Fazenda Cajueiro, no município de Acari-RN, a 04.04.1808, filho de Manuel Antônio Dantas Correia e d. Maria José de Medeiros Correia. Era tio materno e cunhado do Barão do Açu-RN, Luiz Gonzaga de Brito Guerra. Bacharel em Direito pela Faculdade de Re
cife (1835), tornou-se o primeiro seridoense a diplomar-se na área jurídica. Foi Juiz de Direito na Comarca de Maioridade-RN (Martins, a partir de 1890) e na de Açu (1858), e do Cível em Natal (cargo este logo extinto). Transferido para a
Comarca de São Pedro, no Rio Grande do Sul, não aceitou, optando em permanecer no Nordeste. Foi para Fortaleza-CE, depois para Mossoró, onde presidiu o primeiro Tribunal do Júri. Além das atividades inerentes à formação profissional, destacou-se, também, como jornalista e político. Dirigiu O Natalense(1836-1837), primeiro jornal da província, e (...) colaborou em vários periódicos, sendo, em 1849, o principal redator d'O Brado Natalense, segundo informa TAVARES DE LIRA (1982, p. 332). Como político foi Deputado Provincial em sete biênios, entre 1838 e 1863. Fora Chefe de Polícia (nov., 1852-mar., 1853): Era homem inteligente, franco, desabusado, leal, simples e forte, dizendo o que queria sem ambages (rodeios, evasivas), assinala CÂMARA CASCUDO (1989, p. 132). Chegou à vice-presidência da Província, à qual administrou interinamente de 3 de julho a 3 de novembro de 1838, substituindo a Manuel Teixeira Barbosa e sendo rendido por Dom Manoel de Assis Mascarenhas. Corroborando as palavras de CÂMARA CASCUDO linhas atrás, diz TAVARES DE LIRA: À parte a originalidade de algumas de suas sugestões, o que é certo é que não receava dizer com absoluta lealdade e franqueza o que pensava e, no tocante aos seus atos administrativos, mostrou ser um homem capaz e honestíssimo(op. cit., pp. 332-333). Faleceu em Fortaleza, a 16 de abril de 1863.
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

VICE-PRESIDENTE – Agostinho Fernandes de Queiroz
Natural de Martins-RN, nascido em 08 de maio de 1780 e faleceu em sua terra natal no dia 06 de março de 1866. Filho de José Pinto de Queiroz e de Ana Martins de Lacerda, casado com Francisca Romana do Sacramento. PAI DE Maria Gomes da Silveira, Ana Martins de Lacerda, Belarmina Gomes de Amorim e Margarida Gomes da Silveira.
    Capitão de Milicias e líder político, foi um dos cabeças da Revolução de 1817 em Martins e Portalegre. Con a derrocada do movimento, foi preso, julgado e condenado pelo “crime” de desejar a emancipação de sua pátria. Penou nos cárceres da Bahia até 1821, quando, anistiado retornou à sua terra. Depois, em 1832, era comandante do batalhão que partiu de Martins rumo ao Crato, no Estado do Cveará, para combater as hostes do caudilho cearense Pinto Madeira. “Porque fugiram dois soldados, Patrício e Felizado. O comandante mandou prendê-los e sumariamente fuzilá-los por deserção. Foi, por isso, processado e condenado, mas a condenação prescreveu, porque nunca foi executada, e ele sempre residiu  na Serra. Devido a isso, mandou seu velacho Pinto para Fernandes, com o qual ficou mais conhecido nas crônicas locais. (Nestor Lima – Municipios do Rio Grande do Norte”, 2º vol.,Natal. 1942, pág. 242).
Criadso o município de Maioridade (M\artins), foi eleito Presidente da Câmara Municipal, cargo que exerceu de 1842 a 1845. Note-se que a Câmara enfeixava, então, funções legislativas e executivas
FONTE – MARTINS – A CIDADE E A SERRA, DE MANOEL ONOFRE JÚNIOR E INTERNENT
SECRETÁRIO DE PROVÍNCIA -
4 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEITO - 13/8/1838 – 16/4/1839
5 – Alferes AFONSO RAFAEL SEABRA DE MELO - 16/4/1839 – 20/6/1839
6 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEIRO - 21/6/1839 – 21/11/1839

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