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- JOÃO VALENTINO DANTAS PINAGÉ, 2º vice-presidente
da província do Rio Grande do Norte.Foi presidente da província do Rio Grande
do Norte, de 3 de julho a 3 de novembro de 1838. Dr. João Valentino Dantas Pinagé – 1842
– natural de Acari-RN, em 4 de abril de 1808 e faleceu em Fortaleza no dia 16
de abril de 1863. Foi chefe de Polícia, deputado Provincial em seis
legislaturas, Vice-Presidente no exercício, e em 1838 governou a Província do
Rio Grande do Norte. Faleceu como Juiz de Direito de Fortaleza em 1863.
Bacharel em Olinda, turma de 1835. Juiz de Direito em Natal e Maioridade, atual
cidade de Martins, Assu e Caicó. Temperamento arrebatado, leal, era uma das
fisionomias mais enérgicas do seu tempo.
João
Valentino Dantas Pinajé -Nasceu na Fazenda Cajueiro, no município de Acari-RN,
a 04.04.1808, filho de Manuel Antônio Dantas Correia e d. Maria José de
Medeiros Correia. Era tio materno e cunhado do Barão do Açu-RN, Luiz Gonzaga de
Brito Guerra. Bacharel em Direito pela Faculdade de Re
cife
(1835), tornou-se o primeiro seridoense a diplomar-se na área jurídica. Foi
Juiz de Direito na Comarca de Maioridade-RN (Martins, a partir de 1890) e na de
Açu (1858), e do Cível em Natal (cargo este logo extinto). Transferido para a
Comarca
de São Pedro, no Rio Grande do Sul, não aceitou, optando em permanecer no
Nordeste. Foi para Fortaleza-CE, depois para Mossoró, onde presidiu o primeiro
Tribunal do Júri. Além das atividades inerentes à formação profissional,
destacou-se, também, como jornalista e político. Dirigiu O
Natalense(1836-1837), primeiro jornal da província, e (...) colaborou em vários
periódicos, sendo, em 1849, o principal redator d'O Brado Natalense, segundo
informa TAVARES DE LIRA (1982, p. 332). Como político foi Deputado Provincial
em sete biênios, entre 1838 e 1863. Fora Chefe de Polícia (nov., 1852-mar.,
1853): Era homem inteligente, franco, desabusado, leal, simples e forte,
dizendo o que queria sem ambages (rodeios, evasivas), assinala CÂMARA CASCUDO
(1989, p. 132). Chegou à vice-presidência da Província, à qual administrou
interinamente de 3 de julho a 3 de novembro de 1838, substituindo a Manuel
Teixeira Barbosa e sendo rendido por Dom Manoel de Assis Mascarenhas.
Corroborando as palavras de CÂMARA CASCUDO linhas atrás, diz TAVARES DE LIRA: À
parte a originalidade de algumas de suas sugestões, o que é certo é que não
receava dizer com absoluta lealdade e franqueza o que pensava e, no tocante aos
seus atos administrativos, mostrou ser um homem capaz e honestíssimo(op. cit.,
pp. 332-333). Faleceu em Fortaleza, a 16 de abril de 1863.
FONTE –
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO
VICE-PRESIDENTE –
Agostinho Fernandes de Queiroz
Natural de
Martins-RN, nascido em 08 de maio de 1780 e faleceu em sua terra natal no dia
06 de março de 1866. Filho de José Pinto de Queiroz e de Ana Martins de
Lacerda, casado com Francisca Romana do Sacramento. PAI DE Maria Gomes da
Silveira, Ana Martins de Lacerda, Belarmina Gomes de Amorim e Margarida Gomes
da Silveira.
Capitão de Milicias e líder político, foi
um dos cabeças da Revolução de 1817 em Martins e Portalegre. Con a derrocada do
movimento, foi preso, julgado e condenado pelo “crime” de desejar a emancipação
de sua pátria. Penou nos cárceres da Bahia até 1821, quando, anistiado retornou
à sua terra. Depois, em 1832, era comandante do batalhão que partiu de Martins rumo
ao Crato, no Estado do Cveará, para combater as hostes do caudilho cearense
Pinto Madeira. “Porque fugiram dois soldados, Patrício e Felizado. O comandante
mandou prendê-los e sumariamente fuzilá-los por deserção. Foi, por isso,
processado e condenado, mas a condenação prescreveu, porque nunca foi
executada, e ele sempre residiu na
Serra. Devido a isso, mandou seu velacho Pinto para Fernandes, com o qual ficou
mais conhecido nas crônicas locais. (Nestor Lima – Municipios do Rio Grande do
Norte”, 2º vol.,Natal. 1942, pág. 242).
Criadso o município
de Maioridade (M\artins), foi eleito Presidente da Câmara Municipal, cargo que
exerceu de 1842 a 1845. Note-se que a Câmara enfeixava, então, funções
legislativas e executivas
FONTE – MARTINS – A
CIDADE E A SERRA, DE MANOEL ONOFRE JÚNIOR E INTERNENT
SECRETÁRIO DE
PROVÍNCIA -
4 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEITO -
13/8/1838 – 16/4/1839
5 – Alferes AFONSO RAFAEL SEABRA DE MELO -
16/4/1839 – 20/6/1839
6 – CAP. MATIAS CARLOS DE VASCONCELOS MONTEIRO -
21/6/1839 – 21/11/1839
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